quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

PREFEITURA CONTRATA HOSPITAL PARA REALIZAR SEU SERVIÇO DE PRONTO SOCORRO MUNICIPAL


A partir de fevereiro o Pronto Socorro do Hospital São Salvador passa a ser mantido totalmente pela Prefeitura Municipal de Além Paraíba. A direção e a operação do Pronto Socorro fica sob o comando do Hospital São Salvador através de seu Provedor, Dr. Rafael Graciolli. Impossibilitada de prover o serviço de Pronto Socorro que é uma obrigação do Município, a Prefeitura contratou o Hospital São Salvador para, em seu nome, proporcionar o serviço a população.
Como tudo começou
O serviço de urgência e emergência nos Município é de responsabililade do Município que recebe inclusive dinheiro para isso. Em 2011, aVigilância Sanitária esteve em Além Paraíba visitando Pronto Atendimento Municipal no Jardim Paraíso. Constatando diversas irregularidades nas dependência, carência de equipamentos e ineficiência na prestação do socorro imediato, o orgão determinou que a Prefeitura      realizasse obras de adequação e colocasse o serviço nos padrões exigidos. Caso as mudanças não acontecessem o Pronto Atendimento seria interditado. A solução encontrada pela administração municipal na época foi fazer uma parceria com o Hospital São Salvador. Ficou definido VERBALMENTE que os funcionários, médicos, medicamentos e os poucos e obsoletos equipamentos do Pronto Atendimento seriam transferidos para o Pronto Socorro do Hospital para que lá o serviço de urgência e emergência fosse prestado. Ficou decidido também que TODO O DINHEIRO gasto mensalmente com o Pronto Atendimento Municipal seria repassado sob a forma de insumos para o Hospital. Tudo começou bem mas, assim que se livrou do perigo de ter seu Pronto Atendimento interditado e ainda por cima se livrou também da responsabilidade do atendimento de urgência e emergência que estava sendo prestado pelo Hospital as coisas mudaram. Os funcionários e médicos plantonistas do Pronto Atendimento ficaram no Hospital mas os medicamentos começaram a minguar e os insumos simplesmentes deixaram de mandar. A Prefeitura não gastava mais o que gastava no Pronto Atendimento e toda a responsabilidade do serviço passou para o Hospital São Salvador.
Doutores sem carimbo
O atendimento começou a ficar precário. Até mesmo médicos plantonistas pagos pela Prefeitura começaram a faltar. Não era difícil ser atendido nos plantões por acadêmicos de medicina que não tinham registro no CRM. Eram os doutores sem carimbo de registro no Conselho Regional de Medicina. A população começou a questionar e a reclamar do atendimento péssimo que estavam recebendo e a imagem do Hospital começou a ficar arranhada sem que a instituição tivesse responsabilidade pelo mal feito.
Ou muda ou se muda
Verificada que a precariedade do serviço estava causando prejuízo financeiro e à imagem do Hospital o Provedor da instituição, Dr. Rafael Graciolli desde que assumiu a Provedoria em março de 2012 começou a cobrar mudanças por parte da Prefeitura. O serviço de Pronto Socorro não poderia continuar sendo prestado da forma capenga como estava. O Provedor fez vários pedidos para que o Município enviasse medicamentos suficientes, parasse de escalar acadêmicos para o plantão e tomasse outras medidas para que a população fosse atendida com o mínimo de qualidade necessária para garantir boa resolutividade. Os apelos não foram ouvidos apesar das dezenas de promessas que foram feita ao Provedor. Em dezembro de 2012, cansado das conversas que ao final se mostravam improdutivas, o Provedor do Hospital, Rafael Gracioll radicalizou enviando um comunicado a Prefeitura, à Câmara, a Gerência Regional de Saúde e ao Ministério Público avisando: Ou muda o serviço para melhor ou a Prefeitura tinha até 14 de janeiro para montar o Pronto Socorro Municipal onde quisesse, fora do Hospital São Salvador que acabaria sendo responsabilizado pela ineficiência do serviço de urgência e emergência. Ou muda ou se muda.
As exigências do Provedor
Assim que assumiu o mandato, o novo Prefeito Fernando Lúcio estava ciente do prazo dado pelo Provedor para que as mudanças exigidas ocorressem. Os Vereadores Dauro Machado, Roberto Tolentino, Thiago Sabino e João Teodoro estiveram reunidos com o Provedor do Hospital e ouviram dele as exigências para que o serviço de pronto socorro, obrigação do Município, continuasse no Hospital São Salvador. As exigência de Dr. Rafael foram as seguintes:  01) A presença de dois médicos no plantão de 24 horas (Um Clínico Geral e um Pediatra), Enfermeiro, Técnicos de Enfermagem, Atendentes e um Segurança. Tanto os médicos quanto os funcionários seriam contratados pelo Hospital no regime CLT; 02) O Hospital gerenciaria a operação do Pronto Socorro sem ingerência política; 03) Não haveria a presença de funcionários da Prefeitura (servidores públicos) no Pronto Socorro pois não estando submissos a direção do Hospital e amparados pelos direitos de servidores públicos não podiam ser demitidos ainda que faltassem, se atrasassem, etc; 04) A Prefeitura cobriria os custos totais do Pronto Socorro através de um contratado, repassando ao Hospital o valor necessário para o custeio do serviço, cerca de 150 mil Reais por mês. A opção dada pelo Provedor caso a Prefeitura não aceitasse as condições era uma só: Abrir e manter seu próprio Pronto Socorro Municipal em outro local e o Hospital atenderia apenas os casos excepcionais de extrema urgência, nos termos da Lei. Os Vereadores levaram a proposta a Fernando Lúcio que também a recebeu por escrito através de carta do Provedor. Fernando Lúcio, seu Vice, Marco Antônio Camilo Jorge o Secretário de Saúde, Hudson Freitas analisaram a proposta e acharam a mesma viável. Em seguida convidaram todos os Vereadores e se reuniram novamente com o Provedor para selar o acordo.
Agora um serviço de qualidade
A partir de fevereiro um novo Pronto Socorro Municipal surge no Hospital São Salvador. O Provedor vai administrar o serviço com sua equipe e garantiu que o  atendimento de urgência e emergência não será mais um problema para a administração.
Um Provedor e um Prefeito comprometido
A questão do Pronto Socorro Municipal ao que tudo indica está resolvida. A resolução se deu graças ao comprometimento de ambas as partes (Provedor do Hospital e Prefeito) com a população Alemparaibana. Rafael Graciolli está fazendo mudanças importantes no Hospital sempre com o objetivo de melhorar a instituição. Quando o Provedor ele exigiu o plantão 24 horas de dois médicos, dentre eles um Pediatra pensou na população. Não é de fato possível que apenas um médico realize o atendimento no Pronto Socorro do Hospital que em médica atende a mais de 200 pacientes por dia. A demora era insuportável. Fernando Lúcio por sua vez ao atender as exigência do Provedor está proporcionando à população a oportunidade de ter um atendimento mais rápido e eficaz em suas urgência além de valorizar o único Hospital da região.
E o futuro...
Fala-se na vinda de um Hospital Regional do Estado. Até agora efetivamente a construção não começou e se começar levará pelo menos 4 anos para ser concluída. Fala-se que a cidade vai receber uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em 2012 mas de efetivo também nada aconteceu ainda.Até que essas boas notícias deixem de ser apenas boas notícias e se tornem realidade a Prefeitura deverá manter o contrato com o Hospital São Salvador até porque manter um Pronto Atendimento nos moldes do que existia era não garantir a população um serviço de qualidade. O Pronto Atendimento também chamado de Mini Hospital servia para tratar “mini doenças”. Pacientes mais graves eram rapidamente transportados para o Hospital. O que se praticava no Pronto Atendimento Municipal era a “ambulâncioterapia”. (Leia o Editorial)

Um comentário:

Unknown disse...

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