quarta-feira, 30 de maio de 2012

DUAS NOVAS REPRESENTAÇÕES POR QUEBRA DE DECORO PARLAMENTAR SÃO APRESENTADAS CONTRA O VEREADOR WELLINGTON

Na tarde da última segunda-feira, dia 28 de maio, durante mais uma reunião ordinária do Legislativo Municipal, duas novas representações foram apresentadas à presidência da Casa Legislativa contra o vereador Wellington da Silva Júnior, por quebra de decoro parlamentar. A primeira representação foi protocolada na tarde de quinta-feira, 21 de maio, e é assinada pela jornalista Marília Rosestolato. A editora do AGORA JORNAIS ASSOCIADOS se embasa no Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Além Paraíba, Resolução 004 de 22 de março de 2005. Na representação que fez à presidência da Câmara, a jornalista destaca que “ao deixar de denunciar fatos ilegais envolvendo o Governo de Além Paraíba, e dos quais tinha pleno conhecimento”, o vereador Wellington feriu o Artigo 4, Item 5, do Código de Ética e Decoro Parlamentar, que tem o seguinte teor: “ Deixar de comunicar e denunciar, da Tribuna da Câmara Municipal ou por outras formas condizentes com a Lei, todo e qualquer ato ilícito civil, penal ou administrativo ocorrido no âmbito da administração pública, de que vier a tomar conhecimento”.Argumentos semelhantes também foram destacados em outra representação, protocolada na sexta-feira, 23 de maio, contra o vereador Wellington Júnior pelo ex-funcionário da Prefeitura, Wesley Dias de Oliveira, o “Pindura”, envolvido no caso dos 36 pneus retirados da Secretaria de Saude.
Wellington, que recentemente escapou ileso de uma representação de “falta de decoro parlamentar” movida pelo vereador e presidente da Câmara, João de Deus Ribeiro,  manifestou a sua contrariedade em plenário— na reunião ordinária do último dia 28 de maio— ao ouvir os novos pedidos de investigação de sua conduta. Segundo ele, a Comissão de Ética já o havia absolvido da denúncia de ter entregado uma cópia da página do livro que relatava a saída dos pneus da Secretaria de Saúde. Na ocasião, por um erro de redação, a Comissão de Ética não pôde ouvir testemunhas. Apenas foi analisada a defesa do vereador Wellington, que tudo negou e terminou absolvido, em relatório do vereador Gilsinho Ribeiro, o qual destacava, apenas, a falta de provas diante da situação da entrega da cópia de um documento por Wellington à imprensa. Foi com base nesse detalhe que Wellington argumentou— em sua defesa na tarde da última segunda-feira, durante a reunião da Câmara, que não seriam admissíveis as novas representações, pelo fato de “já terem decorridos mais de sessenta dias da denúncia inicial” ( sobre a autoria da entrega da folha), feita por Marília Rosestolato, fato que se deu no dia 12 de dezembro de 2011.Porém, as duas novas representações já não mais se atêm à denúncia da jornalista Marília Rosestolato no dia 12 de dezembro, em reunião do Legislativo Municipal, ocasião em que ela afirmou publicamente que quem lhe repassara a cópia da folha tinha sido Wellington Júnior. Desta vez, Marília e Wesley “Pindura” querem que a Comissão de Ética, com base nas inúmeras denúncias de irregularidades feitas pelo vereador— e que culminaram no grande escândalo político envolvendo o governo municipal— volte a julgar o comportamento de Wellington Júnior pelo ponto de vista da omissão do parlamentar municipal enquanto agente fiscalizador das ações ilícitas, as quais ele demonstrou ter conhecimento ao fazer os seus relatos a distintas pessoas. E tais ações ilícitas apenas foram enumeradas pela jornalista Marília Rosestolato recentemente, na noite do dia 22 de maio último, ao ser ouvida durante a Comissão Parlamentar de Inquérito.As novas representações pedem, desta vez, que sejam ouvidas várias testemunhas e que a Comissão de Ética também analise as provas materiais, entre elas a quebra do sigilo telefônico da jornalista e o da funcionária do Jornal Agora, Sueli Estevam, com a qual Wellington rotineiramente conversava sobre as irregularidades por ele denunciadas (Fonte site do Jornal Agora – agorajornais.com.br)

Nenhum comentário: